Na vasta obra de Jack Kerouac, Big Sur está entre minhas favoritas. É a visão do escritor sobre as três semanas que passou isolado em uma cabana na região que leva o nome do livro e como esse período afetou a sua cabeça.
Como de praxe, Jack junta pensamentos com filosofadas e flashbacks de forma desenfreada, dando a impressão de que está ao lado do leitor contando a história com tamanha empolgação. Não é uma leitura fácil, mas quando se atinge o ritmo necessário, torna-se prazerosa.
Big Sur foi adaptado para o cinema em 2013 e cumpre bem seu papel ao transpor para um filme esse estado de inquietação do cara. Os trechos que acontecem em cidades também me agradaram, por retratar de forma convincente as reuniões da galera beatnick, em um Estados Unidos dividido entre o conservadorismo e a porra-louquice.
Viva Kerouac!