Já faz um bom tempo que carrego comigo o lema don’t believe the hype quando deparo-me com noticiários exaustivos a respeito de algum artista, filme, jogo ou qualquer outro produto/obra de arte.
Porém, em outubro de 2019, terei que discordar do Public Enemy ao afirmar: acredite SIM no hype que rodeia o “filme do Coringa”.
Joker é tudo isso e mais um pouco. É um daqueles filmes que o espectador não digere em poucos dias. Ele vai, aos poucos, sendo absorvido, e cada nova análise, cada novo texto lido, cada vídeo assistido sobre e qualquer material que disserte sobre a película rende um ponto de vista diferente em relação à anterior. É uma obra muito ampla e que ultrapassa a linha de lateralidade que assola o nosso país.
Sobre a atuação de Phoenix, é chover no molhado dizer que é a melhor de sua carreira, e até mesmo a melhor da década. Vencer um Oscar ainda seria pouco para glorificá-lo.