Um curto relato.
Aula de Matemática II. Estava usando o kit antissocial na universidade: roupa toda preta, postura desengonçada e fones de ouvido. “Edge of the World”, do Faith No More, tocava no celular.
Presente no clássico The Real Thing (1989), a canção possui uma levada jazzística e a voz de Patton, afiadíssima, proclama os versos que soam como um ritual sedutor entre um homem mais velho e uma jovem e bela mulher.
É daquelas músicas em que não se ouve parado. O corpo, desobediente, balança, a cabeça rodopia, os dedos estalam e os pés tocam um bumbo imaginário. Nesse estado, saí da sala em completo transe musical e fui ao banheiro urinar (deixa eu manter o palavreado moderado).
O resultado da situação, deixo ao leitor que conclua.
Álbum da vida! Perdi o show no Olympia, em SP, em 1991, pq eu tinha 12 anos, a faixa etaria era 15 e minha mãe nao deixou eu ir. Mas não perco show deles no Brasil desde que voltaram a ativa…
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Poxa, ver o FNM ao vivo deve ser surreal. Acho que eu choraria se tivesse a chance. Vi o Patton ao vivo com o Tomahawk em 2013 com uma apresentação insana. Um puta show para o público morno do Lollapalooza.
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Também tava la!
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