“Demos mole“. Assim, de forma resumida, foi a explicação de Renato Gaúcho para a virada que seu time levou EM CASA para o Fluminense, após abrir um 3×0 com meia hora de jogo. No final, 4×5 para os cariocas.
Soberba. Esse é o nome da praga que está enraizada no futebol brasileiro e que nos faz estagnar. Até os vizinhos sul-americanos apresentam equipes melhores treinadas do que aqui no “país do futebol”.
Foi assim, bastante soberbo, que o Felipão explicou o 1×7 na entrevista pós-jogo. Não foi mérito do adversário e nem erro dele mesmo. Foi “sorte”, algo de outro mundo.
Luxemburgo, desempregado há mais de quinhentos dias e que, a cada nova entrevista, parece que parou no tempo, demonstra a mesma atitude. Tudo que conhecemos atualmente no futebol foi graças a ele, nada do que acontece é novidade. Ele é o maior técnico que existe no planeta e está desempregado há tanto tempo… bem, talvez porque está “dando mole” em seus últimos trabalhos.
Por isso Fernando Diniz, Sampaoli e outros técnicos que tentam novas maneiras de jogar aqui no Brasil têm tanta dificuldade e gente torcendo contra. A zona de conforto e a soberba falam mais alto.